Mudanças na rotina podem fazer a diferença na velhice, diz neurocientistapor Redação Galileu Com a expectativa de vida aumentando a cada geração, tornou-se comum a busca por uma pílula da juventude. Afinal, já que vamos durar mais tempo, queremos aproveitar todos esses anos – e com muita saúde! A boa notícia é que manter corpo e cabeça sãos depende muito mais dos seus atos do que você imagina. |
Ter uma vida ativa é um dos segredos para uma velhice saudável, diz neurocientista americano // Crédito: Getty Images
Segundo o neurocientista americano Gary Small, diretor do Center on Aging at The Semel Institute for Neurocience & Human Behavior, especialista em saúde do cérebro e envelhecimento, apenas 30% do nosso envelhecimento é determinado pela genética, o restante, depende da nossa nutrição.
“Fast food não é bom para o seu cérebro. Fazer escolhas saudáveis, como alimentos ricos em ômega 3, antioxidantes, frutas e legumes coloridos ajudam a manter a saúde cerebral”, disse.
O neurocientista explica que não é dieta, mas uma educação alimentar adequada. Deixar a batata-frita de lado e priorizar um prato colorido e com muito peixe (rico em ômega 3) é o ideal.
De acordo com o médico, pessoas obesas podem ter problemas de pressão e do coração. Além disso, estar acima do peso pode comprometer o fluxo de sangue para a cabeça – e provocar um esforço desnecessário em certas regiões do cérebro.
Além da nutrição, outros pontos fundamentais para um cérebro atuante na maturidade é fazer exercícios físicos, ter algum tipo de atividade mental, uma vida sem stress e boa interação social.
Em entrevista à Galileu, Small disse que podemos começar agora mesmo a assegurar uma longevidade saudável.
“O problema é que as pessoas não querem pensar no futuro. Só vão se preocupar com a questão aos 50 ou 60 anos, quando surgem os desafios. Quanto antes se pensar nisso, mais fácil para adotar um estilo de vida saudável. Nunca é cedo demais para proteger o nosso cérebro”, disse.
Veja abaixo oito passos que o especialista definiu para perdurar a juventude e sentir-se bem com a chegada da velhice.
O neurocientista explica que não é dieta, mas uma educação alimentar adequada. Deixar a batata-frita de lado e priorizar um prato colorido e com muito peixe (rico em ômega 3) é o ideal.
De acordo com o médico, pessoas obesas podem ter problemas de pressão e do coração. Além disso, estar acima do peso pode comprometer o fluxo de sangue para a cabeça – e provocar um esforço desnecessário em certas regiões do cérebro.
Além da nutrição, outros pontos fundamentais para um cérebro atuante na maturidade é fazer exercícios físicos, ter algum tipo de atividade mental, uma vida sem stress e boa interação social.
Em entrevista à Galileu, Small disse que podemos começar agora mesmo a assegurar uma longevidade saudável.
“O problema é que as pessoas não querem pensar no futuro. Só vão se preocupar com a questão aos 50 ou 60 anos, quando surgem os desafios. Quanto antes se pensar nisso, mais fácil para adotar um estilo de vida saudável. Nunca é cedo demais para proteger o nosso cérebro”, disse.
Veja abaixo oito passos que o especialista definiu para perdurar a juventude e sentir-se bem com a chegada da velhice.
Aguce a sua mente
A atividade mental ajuda a mente a ficar mais ágil, melhora a memorização e, com isso, protege seu cérebro. Pode ser com leitura, jogos como xadrez e sudoku, palavras cruzadas, quebra-cabeças e outros passatempos estimulantes. Atenção para não fazer nada exaustivo para o cérebro.
Mantenha uma atitude positiva
Os otimistas têm menos problemas físicos e emocionais, sentem menos dor e, no geral, são mais felizes e mais calmos. Para isso, uma das dicas é perdoar a si próprio e quem agiu errado com você: não ter rancor diminui o nível de stress e gera uma atitude positiva sobre a vida.
Cultive relacionamentos profundos e estáveis A interação social estimula o bem-estar físico e emocional, além de reduzir o stress. Seja você solteiro ou casado, mantenha seus envolvimentos sociais.
Menos stress
O stress crônico tem sido associado a maior risco de câncer, pressão alta e doença cardíaca. Pode ser responsável até mesmo por acelerar o envelhecimento das células em dez anos ou mais. Não dá para mudar os fatores externos que causam o stess, mas uma dica é agir de modo diferente a ele. Usar o bom humor em situações difíceis e até mesmo dizer “não” quando for preciso pode ajudar.
Cuide do seu meio ambiente
Trânsito, barulho, fumaça. Temos que nos adaptar ao ambiente em que estamos, mas é possível melhorá-lo. Arrume o seu quarto para que fique mais confortável, tire os entulhos da mesa de trabalho e evite sobrecarga de informação.
Exercite-se
A atividade física já é conhecida pelos seus benefícios ao corpo. Para quem ainda é sedentário, um novo incentivo para começar a se mexer é que exercícios também podem diminuir o risco do mal de Alzheimer. Também ajuda a reduzir problemas cardíacos, diabetes, câncer e depressão. Escolha um que o agrade e faça em vários dias da semana. Três áreas são vitais para longevidade: condicionamento cardiovascular, equilíbrio/flexibilidade e fortalecimento muscular.
Pratique a dieta da longevidade
A alimentação tem impacto direto na saúde. A dica é cruzar v ários tipos de alimentos saudáveis, para se livrar da repetição comum na maioria das dietas. De vez em quando, se dê o prazer de uma pequena gulodice.
Conheça os benefícios da medicina moderna
Cada vez mais surgem tratamentos preventivos, novos método de detecção de doenças, medicamentos, vacinas. Diante da variedade de tratamentos e procedimentos médicos, é importante estar atento para fazer boas escolhas. Não hesite em pedir ajuda porque, quanto mais cedo detectar uma doença, melhor para combatê-la.
O neurocientisa Gary Small , autor de livros sobre cérebro e longevidade
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via Revista Galileu
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